Leão XIV : “Não Humilhar O Outro, Jesus Ensina Amor e Verdade”.

Imagem : Santo Padre Papa Leão XIV em Vaticano,13/08/2025. Foto : Vatican News

SAP News TL, Vaticano : Durante Audiência Geral desta quarta-feira, O Pontífice destacou que Jesus não o fez para condenar ou humilhar, pois não apontou o culpado nem mencionou o nome de Judas, mas para “salvar”.

Marciana Da Conceição Jurnalis – Mídia Sapnews

Com o grande número (6.000) de peregrinos presentes, o público foi distribuído também entre a Basílica de São Pedro e a Praça Petriano — que dá acesso à Sala Paulo VI —, onde o Papa Leão XIV fez uma primeira saudação multilíngue, inclusive em português, aos peregrinos reunidos. Ali, eles também puderam acompanhar a catequese por meio de telões:

“Buongiorno a tutti! Bom dia! Buenos días!” Cita Vatican News, Vaticano, 13/08/2025

Em seguida, antes de iniciar a Audiência Geral na Sala Paulo VI, o Pontífice voltou a cumprimentar, em inglês, espanhol e italiano, os milhares de fiéis, agradecendo-lhes pela paciência e pela decisão de mudar o local do encontro para se proteger do sol:

“Buongiorno! Good morning everyone! Buenos días! Nesta manhã, teremos a audiência em vários locais, em momentos diferentes, para ficarmos um pouco longe do sol e do calor extremo.

“Agradecemos a paciência de vocês e agradecemos a Deus pelo maravilhoso dom da vida, pelo bom tempo e por todas as suas bênçãos.”

Leão XIV deu continuidade ao novo ciclo de catequeses iniciado na semana anterior, dedicado ao mistério pascal e ao tema “seguindo os passos de Jesus nos últimos dias de sua vida”.

Nesta ocasião, abordou a “cena íntima, dramática, mas também profundamente verdadeira” do momento em que, durante a ceia pascal, Jesus revelou que um dos Doze estava prestes a traí-lo.

O Pontífice destacou que Jesus não o fez para condenar ou humilhar, pois não apontou o culpado nem mencionou o nome de Judas, mas para “salvar”, ensinando que o amor, quando sincero, não pode ocultar a verdade:

“O Evangelho não nos ensina a negar o mal, mas a reconhecê-lo como uma oportunidade dolorosa para renascer.”